terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Exposição: Gigantes da Era do Gelo - Parte 2/2

"Vi a ocupação que Deus deu aos filhos da humanidade para se ocuparem nela. Tudo ele fez bonito no seu tempo. Pôs até mesmo tempo indefinido no seu coração, para que a humanidade nunca descobrisse o trabalho que o verdadeiro Deus tem feito do começo ao fim."
- Eclesiastes 3:10,11

Na praça seguinte, havia a outra parte da exposição, coincidentemente com uma tonalidade azul, dando a impressão de frio e gelo. *brrr*

O Castor Gigante (gênero Castoroides), um dos maiores roedores que já existiram, sendo praticamente do tamanho de um urso - 2,7m de comprimento e 250kg de peso. Como todos os roedores, deve ter tido uma taxa reprodutiva bem alta, porém, quem era o corajoso que ia caçar e devorar um bicho desse pra manter a natalidade? Além do mais, os castores de hoje constroem represas para se protegerem de predadores, mas acho que esse aí não precisaria disso, não...
À princípio, achei que fosse uma Ave do Terror, mas não era, devido a uma análise melhor de seu bico. Tenta ver o olho. Já eu falo dela.
 Agora, sim.
Um Urso das Cavernas (Ursus spelaeus), já que muitos de seus fósseis foram encontrados em cavernas, talvez porque hibernassem bem mais que seus parentes vivos. Tinha 4m em pé e 2,2m na cernelha, chegando a 1,5 toneladas.
Foram encontradas pinturas e  esculturas desses ursos, feitas por tribos da época.
Um dos meus favoritos: o Gliptodonte (gênero que significa "dente de pedra"). Assim como os Desdentados atuais (membros da ordem Cingulata/Xenarthra, tipo os tatus), era nativo das Américas. Tinha 3m de comprimento e pesava 1,4 toneladas - era o fusca da época. Meu sonho andar num desse.
As diferentes espécies de gliptodonte distinguem-se pelos padrões e tipos de carapaça. Durante milênios, inúmeras dessas carapaças permaneceram vazias ao longo das planícies do Rio Grande do Sul e da Argentina, provavelmente servindo de abrigo para humanos primitivos da região, uma vez que possuíam cerca 4 metros de comprimento por 1,5 de altura; tamanho digno de uma barraca. 
Agora, sim, uma foto completa da Moa (família Dinornithidae), nativas da Nova Zelândia. Por não voarem, eram os herbívoros dominantes de seu ecossistema. Tinha narinas bem desenvolvidas e a Moa Gigante, que chegava a 3m de altura e 250kg de peso, foi a maior ave que já existiu. Na verdade, sobreviveram até o século 16. Olha essas pernas!
A cara do pai! 
Não é "Sid Gomes" (governador do Ceará). É o americano Megatério (Megatherium americanum, "besta gigante americana"), vulgarmente chamado de "preguiça gigante" (designação que inclui outras família da ordem Pilosa)Apesar de enormes (4m de altura "em pé" e 4 toneladas de peso), eram criaturas pacíficas e muitos predadores deviam atacá-los pela enorme quantidade de carne que elas podiam fornecer e por não serem velozes. 
No entanto, podiam se defender muito bem no combate corpo a corpo, pois eram muito fortes e uma patada de um Megatério deveria fazer um bom estrago no adversário. Entre esses predadores estavam os tigres-dentes-de-sabre, os ursos das cavernas, grandes felinos "pleistocênicos", lobos, enormes marsupiais carnívoros e aquele que acredita-se ter extinguido essa espécie - o Homo sapiens.
Tchau, Gliptodonte! Até o futuro breve!
Só pra registrar.  
Mais uma coisa: a lenda amazônica do Mapinguari me faz crer que a bendita aí resistiu até "pouco tempo". Muito suspeito...
Agora, olha o bico.
Ó, aqui, pra você também! =P

Obrigado, meu Deus!

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